2 de fevereiro de 2013

Negligente

Senti vergonha do que minha mente foi buscar hoje lá no passado, foi buscar uma dor que me fez chegar até aqui hoje dessa forma. Voltei alguns anos da minha vida, e senti novamente os cortes que você me proporcionou, senti a raiva daquele momento, senti minha ira refletindo nos meus olhos e eu me jurando mudar, me defender, jamais me render pro amor dessa forma outra vez. Nunca me senti assim, nunca havia passado em minha mente que o homem de hoje foi a ciptografia do menino que você ridicularizou, machucou e enganou, mas hoje, hoje percebi, mesmo que por apenas alguns instantes, eu tirei a culpa de mim, e vi que não sou uma pedra bruta.

Eu fui pra outras mulheres, o terror que você foi pra mim, que vergonha eu sinto hoje, não é aceitavel, que pessoas com o mais puro sentimento, passassem pelo mesmo mal que fui sujeitado, covardia da minha parte, covardia, covardia, não posso ser consequência da sua negligência!

Retardamento mental, e eu bem ridículo, me achando grande, e iludido que estava crescendo... Dinheiro, dinheiro, vitória, vitória, só vitória.

Mas não, não é pra ser assim, não vou escrever por cima do que meu ódio já escreveu, mas também não vou permitir mais que ele escreva no livro da minha vida. O mesmo juramento que eu fiz quando você me fez sofrer, eu faço agora, mas da seguinte forma, vou espalhar meu amor, da forma mais pura, assim como me ensinou minha mãe amada, chance, apenas uma chance é o suficiente, serei um grande homem.

Vou viver de baixo d'água e lavar meu rosto no fogo.


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